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Oportunidade: Cresce potenciais econômicos em biomassa e florestas no MS

Oportunidade: Cresce potenciais econômicos em biomassa e florestas no MS

Mato Grosso do Sul está marcando presença na BioComForest, uma feira especializada em biomassa, compostagem e floresta, realizada no campus da Unesp em Botucatu, São Paulo.

Representado por uma equipe técnica da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), o estado apresenta suas potencialidades econômicas até quinta-feira, 1° de agosto.

O evento, que reúne empresários e profissionais do setor, oferece uma programação intensa de palestras e dias de campo. No primeiro dia, o secretário executivo de Meio Ambiente da Semadesc, Artur Falcette, destacou as vantagens competitivas de Mato Grosso do Sul.

O estado é o maior produtor de madeira em tora para papel e celulose, responde por 24% da produção nacional de celulose com aproximadamente 5,5 milhões de toneladas anuais, e possui a segunda maior área cultivada de eucalipto do país, com 1,4 milhão de hectares.

Para os empresários, as informações compartilhadas durante a BioComForest são essenciais para entender as tendências e oportunidades no setor de bioenergia. Mato Grosso do Sul está em um processo acelerado de crescimento e atração de investimentos, particularmente na produção de bioenergia derivada de cana-de-açúcar, milho e outras biomassas.

Este cenário apresenta oportunidades significativas para investimentos em tecnologias sustentáveis e projetos de energia renovável.

A expansão da área de floresta plantada no estado nos últimos dez anos, com expectativa de continuar crescendo, destaca-se como uma oportunidade crucial para os empresários.

Setores como o de cana-de-açúcar estão avançados no mercado de carbono, já comercializando CBios (créditos de biocombustíveis). Além disso, o compromisso de Mato Grosso do Sul em se tornar um estado Carbono Neutro até 2030 sublinha a importância de investir em cadeias produtivas sustentáveis.

Os empresários devem ficar atentos às políticas estaduais, como o Plano Estadual de Transição Energética, que está em desenvolvimento e envolverá diretamente as cadeias produtivas de biomassa e florestas.

A reserva produtiva do setor de florestas no estado excede as exigências legais, mantendo 44% de reserva legal em áreas de eucalipto, comparado aos 20% exigidos pelo Código Florestal.

Essas iniciativas e a presença do estado na BioComForest reforçam a mensagem de que Mato Grosso do Sul está preparado para liderar em setores estratégicos de bioenergia e sustentabilidade, oferecendo inúmeras oportunidades para investimentos e parcerias empresariais.

Fonte: Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

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Isabel Almeida

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