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Mato Grosso do Sul registra saldo positivo de empregos com 1.975 novas vagas em agosto

Mato Grosso do Sul registra saldo positivo de empregos com 1.975 novas vagas em agosto

Mato Grosso do Sul apresentou um saldo positivo de empregos formais em agosto de 2024, com a criação de 1.975 vagas. O número de contratações (34.376) superou o de demissões (32.401), resultando em um crescimento expressivo no mercado de trabalho estadual.

Esse avanço sinaliza uma melhora significativa em relação ao mês anterior, conforme dados do Observatório do Trabalho de MS, produzido pela Semadesc em parceria com a Funtrab.

O Estado ocupa a 15ª posição entre as unidades federativas com maior crescimento de postos de trabalho no acumulado de 2024, entre janeiro e agosto, e a 17ª colocação em termos absolutos de saldo de novos empregos formais. Esse resultado reflete a recuperação econômica e a estabilidade de diversos setores.

O destaque em agosto foi o setor de serviços, responsável pela criação de 1.288 vagas, seguido pela indústria com 752 novos postos, o comércio com 594 e a agropecuária com 44. Na indústria, o subsetor de indústrias de transformação teve o maior impacto, com 692 vagas abertas.

Campo Grande lidera o saldo de empregos entre os municípios, com 743 novas vagas, seguida por Dourados (397) e Inocência (306). No entanto, algumas localidades apresentaram saldo negativo, como Ribas do Rio Pardo (-498) e Água Clara (-76).

Apesar do saldo positivo de empregos, o secretário Jaime Verruck, da Semadesc, destacou os desafios na qualificação de mão de obra. “Há uma demanda crescente por trabalhadores, mas a falta de candidatos qualificados ou disponíveis tem dificultado o preenchimento das vagas”, afirmou Verruck.

O secretário também ressaltou a necessidade de continuar investindo em políticas públicas voltadas à qualificação profissional, a fim de acompanhar o crescimento econômico e suprir a carência de trabalhadores qualificados no Estado.

A perspectiva, segundo Verruck, é que o cenário comece a pressionar por uma melhoria salarial, à medida que a oferta de mão de obra qualificada se torna escassa.

Fonte: Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do SulFonte:

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Isabel Almeida

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