Em setembro, Mato Grosso do Sul registrou um crescimento de 1.912 novos empregos formais, conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Com esse acréscimo, o Estado atinge um saldo de 26.079 novos postos de trabalho em 2023, marcando um aumento de quase 4% no total de trabalhadores com carteira assinada, agora em 684.044.
O setor de Serviços foi o que mais contribuiu para esse resultado, somando 1.094 novos empregos formais. Em seguida, destacaram-se Comércio (653), Indústria (647) e Agropecuária (223). A Construção foi o único setor a apresentar queda, com o fechamento de 705 postos.
No recorte por gênero, as mulheres foram maioria entre os contratados, ocupando 1.094 das novas vagas do mês, enquanto os homens ficaram com as restantes 818.
O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, avaliou o desempenho de Mato Grosso do Sul como um reflexo da força da economia nacional, que também registrou crescimento em setembro, com 247.818 novos empregos formais criados. “Apesar de um cenário próximo do pleno emprego, conseguimos ampliar os postos formais, mostrando que nossa economia mantém seu dinamismo”, afirmou Verruck.
As maiores cidades do Estado lideraram a geração de empregos formais: Campo Grande foi responsável por 818 novas contratações, seguida de Dourados com 417, Aparecida do Taboado com 187 e Três Lagoas com 150. Por outro lado, alguns municípios viram redução de vagas, como Ribas do Rio Pardo (-364), resultado do término de grandes obras, especialmente a fábrica de celulose da Suzano, e Corumbá (-163).
Esaú de Aguiar, secretário executivo de Qualificação Profissional e Trabalho da Semadesc, explicou que a queda na Construção reflete o término de projetos específicos, um movimento que é considerado comum no setor.
