O ecoturismo no Pantanal de Mato Grosso do Sul continua a ser uma sólida oportunidade de investimento, mesmo diante da maior estiagem em sete décadas e incêndios significativos. A região, especialmente cidades como Aquidauana e Miranda, tem mostrado resiliência, operando normalmente e atraindo turistas de todo o mundo.
A maior parte dos focos de incêndio está concentrada em Corumbá, onde, segundo o presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur-MS), Bruno Wendling, o turismo de pesca e ecoturismo permanece forte. “A pesca esportiva e o ecoturismo na Serra do Amolar seguem normalmente, com os operadores ajustando as rotas para áreas seguras”, afirmou Wendling.
O Pantanal sul-mato-grossense é responsável por 2.393 empregos diretos no setor turístico. A atividade econômica gerada pelo turismo, especialmente a pesca, movimenta cerca de R$ 45 milhões por temporada, empregando diretamente mil pessoas em Corumbá.
Apesar de alguns cancelamentos e remarcações pontuais devido aos incêndios, a previsão para julho, um período de alta temporada, é de uma ocupação de aproximadamente 60% na rede hoteleira pantaneira. Este cenário representa uma oportunidade significativa para investidores interessados em apoiar e expandir o setor turístico da região.
A Fundtur-MS está monitorando diariamente a situação dos empreendimentos turísticos no Pantanal, garantindo comunicação clara com o trade nacional e internacional. “Recomendamos que operadores e turistas obtenham informações diretamente das propriedades locais antes de tomar decisões”, finalizou Wendling.
Para empresários e investidores, o Pantanal de Mato Grosso do Sul oferece um ambiente de negócios resiliente e promissor, com potencial para crescimento sustentável mesmo em face de desafios climáticos.
Dados: Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul
