Nesta terça-feira (5), eleitores de todas as partes dos Estados Unidos vão às urnas para escolher o próximo presidente do país, em uma das eleições mais polarizadas dos últimos tempos. A disputa coloca frente a frente a atual vice-presidente Kamala Harris, do Partido Democrata, e o ex-presidente Donald Trump, candidato pelo Partido Republicano, reacendendo um embate ideológico que divide o país.
O sistema de votação nos Estados Unidos envolve o Colégio Eleitoral, em que cada estado possui um número de votos equivalente à sua população.
Para vencer, o candidato precisa conquistar 270 desses votos, e o mecanismo “vencedor leva tudo” aplicado na maioria dos estados pode transformar pequenas margens de diferença em resultados decisivos. Essa característica torna os chamados “estados-pêndulo”, como Pensilvânia, Michigan, Arizona e Geórgia, cruciais no processo.
Ao longo do dia, filas se formam em centros de votação, e muitos eleitores também optam pelo voto por correspondência, modalidade que ganhou força nos últimos anos. Cada estado tem seu próprio processo e prazos de contagem de votos, o que pode prolongar a apuração caso a disputa seja apertada.
As urnas começam a fechar às 20h, horário de Brasília, em estados do leste, como Indiana e Kentucky, e seguem abertas em estados da costa oeste até a madrugada. O Alasca, último a encerrar a votação, deve fechar às 2h de quarta-feira no horário de Brasília.
Observadores e especialistas destacam que a definição do resultado pode demorar. Em estados com volume alto de votos por correspondência, como a Pensilvânia, a contagem deve avançar lentamente, aumentando a expectativa em torno de uma eleição que promete ser histórica.
As campanhas seguem de olho nos estados-pêndulo, aguardando cada voto que pode definir o rumo da nação.
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