A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,9% no segundo trimestre de 2024, conforme divulgado pelo IBGE. A força dos pequenos negócios e o bom momento econômico foram fundamentais para esse resultado.
A taxa de desemprego no Brasil registrou uma queda significativa no segundo trimestre de 2024, refletindo o bom momento da economia e a crescente relevância dos pequenos negócios.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a desocupação caiu para 6,9%, uma redução de um ponto percentual em comparação ao primeiro trimestre do ano.
O levantamento também apontou que a queda no desemprego foi observada em 15 das 27 unidades da federação, reforçando a amplitude da recuperação econômica em todo o território nacional. Esse desempenho positivo é atribuído, em grande parte, à força dos pequenos negócios, que têm se mostrado fundamentais na geração de empregos.
De acordo com dados do Sebrae, os pequenos negócios foram responsáveis por mais de 777,2 mil contratações até o final de junho de 2024, o que representa cerca de 60% das oportunidades de emprego geradas no país. Essa contribuição expressiva demonstra a força dos pequenos negócios como um pilar essencial para a recuperação e crescimento da economia brasileira.
Veja também:
Pequenos negócios exportadores crescem 120% em dez anos, revela Sebrae
Décio Lima, presidente do Sebrae, destacou a importância desse setor ao afirmar: “Estamos vivendo um momento inusitado na economia brasileira, com a geração de empregos praticamente duplicando em comparação ao ano anterior. Os grandes protagonistas deste processo são os pequenos negócios, que têm impulsionado a retomada da distribuição de renda no país.”
Além da queda na taxa de desemprego, a PNAD-C também revelou uma diminuição na informalidade, que passou de 38,9% para 38,6% da população ocupada.
Portanto, esse indicador reflete avanços importantes, embora ainda haja desafios, especialmente em regiões como o Pará, Maranhão e Piauí, onde as taxas de informalidade são superiores a 50%.
A força dos pequenos negócios continua a ser um motor vital para a economia brasileira, não apenas na criação de empregos, mas também na promoção de uma distribuição de renda mais equitativa e no fortalecimento do mercado formal de trabalho.
Fonte: Sebrae