A volta às aulas promete aquecer o comércio de Campo Grande neste início de ano. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) estima que a compra de materiais escolares movimentará R$ 25 milhões na economia local, 4,5% a mais do que no ano passado.
O gasto médio por aluno nas escolas particulares é de cerca de R$ 580. Esse valor reflete o impacto da alta nos preços, que, segundo dados recentes, subiram 43,7% nos últimos quatro anos.
Principais desafios para o setor
O aumento nos preços é atribuído à inflação, ao dólar elevado e ao crescimento dos custos de produção. Além disso, o mercado enfrenta a concorrência de produtos importados, especialmente da China, vendidos em plataformas online. Isso dificulta a competitividade dos comerciantes locais, que precisam equilibrar preços e qualidade.
Por outro lado, o período de volta às aulas é uma oportunidade para impulsionar as vendas e movimentar o comércio, gerando emprego e renda na região.
Como comprar com segurança
O Inmetro orienta os consumidores a verificar se os materiais escolares possuem o selo de certificação, que garante que o produto passou por testes de qualidade e segurança.
Além disso, recomenda-se comprar em lojas regulamentadas e solicitar a nota fiscal para evitar problemas futuros.