A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) anunciou projeções de crescimento para 2024. Espera-se um aumento de 2% no setor de serviços e 2,4% no turismo.
No primeiro trimestre de 2023, os serviços cresceram 1,2% em relação ao mesmo período de 2022. Em março, houve um aumento de 0,4%, revertendo parcialmente a queda de 0,9% registrada em fevereiro. Contudo, comparado a março de 2022, o setor teve uma redução de 2,3%.
Atividades como serviços de comunicação e serviços técnico-profissionais impulsionaram o crescimento, com aumentos de 4% e 3,8%, respectivamente. O setor de serviços está agora 12,1% acima do nível pré-pandemia. Os preços no setor terciário continuam a reajustar-se a uma taxa superior à média do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com uma variação média mensal de 0,10% em março, a menor desde março de 2020.
José Roberto Tadros, presidente da CNC, afirmou que os dados indicam um caminho de crescimento consistente para 2024, mas ressaltou a importância da manutenção da redução das taxas de juros. Ele também mencionou os desafios econômicos, conforme destacado na recente ata do Comitê Monetário do Banco Central.
No turismo, a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) revelou um aumento de receitas de 0,2% em março, marcando o quarto mês consecutivo sem taxas negativas. A queda de 32% nos preços das passagens aéreas durante a alta temporada contribuiu significativamente para esse crescimento.
O turismo internacional também desempenhou um papel crucial. Quase 2,5 milhões de turistas estrangeiros visitaram o Brasil na última alta temporada, de novembro a fevereiro. Entre os 10 maiores emissores de visitantes, apenas os turistas argentinos diminuíram, com uma queda de 13,6%.
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Fonte: Fecomércio – Federação do Comércio do Estado do Mato Grosso do Sul
