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CNC estima crescimento de 2,2% no setor de serviços e 2,7% turismo em 2024

CNC estima crescimento de 2,7% no setor de turismo e 2,2% serviços em 2024

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou para cima suas projeções para 2024, com um crescimento estimado de 2,2% no setor de serviços e 2,7% no turismo.

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quarta-feira (12), mostrou que em abril deste ano o setor de serviços registrou um aumento de 0,5% em comparação ao mês anterior, marcando a quinta alta mensal em seis meses.

Em comparação com abril do ano anterior, o crescimento foi de 5,6%, o maior desde 2021. Esse avanço eleva o volume de receitas do setor para 21,3% acima do nível pré-pandemia.

Receita real subiu 18,2% em abril nas atividades de transporte

As atividades de transporte, especialmente aéreo, tiveram destaque, com a receita real subindo 18,2% em abril, impulsionadas pela queda de 39,5% nos preços das passagens aéreas nos primeiros quatro meses do ano.

Entretanto, o volume de serviços prestados às famílias caiu 1,8% e os serviços de alojamento e alimentação diminuíram 2,3%, mitigando o desempenho positivo do setor.

A redução no preço das passagens aéreas também beneficiou o Índice de Atividade Turística, que cresceu 2,3% em relação a março, com uma alta de 4,5% em comparação ao mesmo mês de 2023. O nível de atividade turística está 4,7% acima do nível pré-pandemia.

Nos 12 meses até abril, a inflação de serviços ficou em 4,6%, acima do IPCA geral de 3,7%, mas desacelerou em relação aos 7,5% registrados até abril de 2023.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, afirmou que a flexibilização da política monetária e a queda dos juros influenciam positivamente as expectativas de crescimento para 2024. Ele destacou a importância de um ambiente macroeconômico estável e favorável ao investimento para a continuidade do crescimento do setor de serviços.

Tragédia Climática no Rio Grande do Sul Afeta Turismo

A tragédia climática no Rio Grande do Sul em maio causou um prejuízo de R$ 1,33 bilhão ao turismo, segundo estimativa da CNC, representando cerca de 56,5% da receita mensal prevista.

A perda diária foi de R$ 49,2 milhões. A proximidade da alta temporada pode agravar essas perdas, já que as receitas do setor tendem a crescer, em média, 13% em relação à baixa temporada. Em 2023, o turismo gaúcho gerou R$ 28,9 bilhões, representando 6% do total nacional.

Fabio Bentes, economista da CNC, afirmou que as perdas podem ser acentuadas na alta temporada de inverno. A infraestrutura de transporte foi gravemente afetada, com o fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho, responsável por 91% do fluxo de passageiros nos aeroportos do Estado.

O Ministério de Portos e Aeroportos autorizou o uso da Base Aérea de Canoas, operando com 35 voos semanais, cerca de 10% da capacidade do aeroporto principal.

Afial, o transporte terrestre também sofreu uma redução de 39% na quantidade de passageiros transportados para o Rio Grande do Sul, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Fonte: CNC

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Isabel Almeida

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