Carrefour em Campo Grande

Carrefour em Campo Grande não enfrenta falta de carne, apesar do boicote

As unidades do Carrefour em Campo Grande continuam com carne disponível, apesar da suspensão das compras de frigoríficos brasileiros pela rede francesa.

Mesmo após o anúncio de suspensão das compras de carne brasileira pelo Carrefour, as unidades da rede em Campo Grande continuam com prateleiras abastecidas.

A rede Carrefour informou que está realizando um monitoramento constante do abastecimento de suas lojas, afirmando que, no momento, não há previsão de falta de produtos. Segundo a empresa, o estoque atual de carne nas unidades ainda é suficiente para atender à demanda, mas a situação pode mudar nas próximas semanas caso a crise se intensifique.

O boicote ao fornecimento de carne brasileira teve início na última quarta-feira (20), quando Alexandre Bompard, CEO do Carrefour, anunciou que a rede deixaria de comprar carne de países do Mercosul, como Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

A decisão gerou um movimento imediato por parte dos frigoríficos brasileiros, que, em protesto, interromperam o envio de produtos para as lojas do Carrefour.

Caminhões de frigoríficos como a JBS, que estavam a caminho das unidades do Carrefour, foram orientados a retornar às plantas frigoríficas.

A medida causou surpresa e preocupação, uma vez que a rede Carrefour possui operações significativas no Brasil. A empresa tenta, agora, lidar com as repercussões da decisão e minimizar impactos negativos tanto para seus fornecedores quanto para os consumidores.

Em Mato Grosso do Sul, o governador Eduardo Riedel (PSDB) se manifestou contra a atitude do Carrefour, criticando a suspensão das compras de carne brasileira. Ele classificou a decisão como prejudicial às relações comerciais e defendeu a necessidade de ações para combater medidas unilaterais que afetam a economia local e o setor produtivo.

A senadora Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura, também se posicionou contra o boicote, destacando que a medida é uma forma de protecionismo e não tem justificativa. Tereza anunciou que irá buscar explicações junto à embaixada da França no Brasil e pediu uma retratação pública por parte do Carrefour.

Apesar das tensões, as lojas do Carrefour em Campo Grande seguem com a oferta de carne, mas a situação está sendo monitorada de perto, já que o cenário pode mudar caso o impasse comercial entre o Carrefour e os frigoríficos brasileiros não seja resolvido rapidamente.

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Isabel Almeida

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