O Bioparque Pantanal acaba de lançar o programa “PPBio Pantanal: Capital Natural”, tornando-se um dos principais produtores de conteúdo e divulgação científica no Brasil.
Em parceria com o Programa Brasileiro de Pesquisas em Biodiversidade (PPBio-MCTI-CNPq), o Bioparque envolverá mais de 120 pesquisadores de 30 instituições nacionais e internacionais. Esses pesquisadores desenvolverão projetos voltados para a biodiversidade e inclusão social.
O objetivo do programa é compreender a diversidade biológica do bioma Pantanal e os serviços ecossistêmicos que ele oferece. As pesquisas abrangerão desde comunidades locais residentes no Pantanal até estudos internacionais, dada a relevância desse bioma para o planeta.
Assim como, a produção científica, o programa tem como objetivo valorizar a popularização da ciência. Isso significa tornar as pesquisas desenvolvidas no “PPBio Pantanal: Capital Natural” acessíveis e compreensíveis a todo o público.
A diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri, enfatizou a importância dessa iniciativa: “Quanto mais conhecemos e desenvolvemos pesquisas, mais podemos contribuir para a preservação e conservação deste grande bem da humanidade que é o Pantanal.”
O lançamento do programa ocorreu no Centro de Convenções do Bioparque Pantanal e contou com a participação de professores e pesquisadores que apresentaram estudos em desenvolvimento. A escolha da data para o Workshop de lançamento, 22 de maio, faz alusão ao Dia Internacional da Biodiversidade, instituído pela ONU em 1992.
Com quase 800 mil visitantes, incluindo turistas de mais de 100 países, o Bioparque Pantanal se consolidou como um dos principais destinos turi-científicos do mundo e referência na produção e popularização da ciência.
O programa foi recentemente aprovado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e visa avaliar o Pantanal, especialmente seu capital natural, que envolve a biodiversidade e os benefícios que a natureza proporciona para as pessoas e a economia.
O Bioparque está comprometido em ser um hub de comunicação científica, promovendo uma ciência não apenas receptiva, mas também pró-ativa, onde as pessoas são protagonistas na coprodução científica.
Fontes: Correio do Estado, O Progresso Biodiversidade
